Gardi Videiras
Localização: Vale das Videiras, Petropólis, RJ, Brasil
Ano: 2021-2022
Etapas: Projeto Conceitual e Projeto Executivo
Área: 108.000 m²
Temas de trabalho: Permacultura, Infraestrutura Verde, Restauro Ecológico
Tipologia: Empreendimento
Cliente: Gardi Empreendimentos
Colaboradores: Gardi Empreendimentos, Def Arquitetura e Urbanismo, Casé Arquitetura
Resumo
O estudo ambiental e proposta projetual para terreno no Vale das Videiras, serra do Rio de Janeiro, visa desenvolver um empreendimento habitacional partindo das potencialidades e desafios do local. O objetivo é aproveitar as soluções naturais existentes para criar um futuro empreendimento de lotes que se transforme em um ambiente resiliente, dinâmico e multifuncional.
O projeto conceitual e executivo de paisagismo e urbanismo ecológico é pensado tanto para os futuros moradores quanto para os atuais habitantes do ecossistema local, abrangendo desde microrganismos e polinizadores até os mamíferos.
“A permacultura é a filosofia de trabalhar com a natureza, e não contra ela; com observação prolongada e cuidadosa, em vez de trabalho prolongado e impensado; e de olhar para plantas e animais em todas as suas funções, em vez de tratar qualquer área como um sistema de produto único”
– Bill Mollison
O Projeto
O terreno de 10,8ha conta com um projeto urbano e paisagístico para as áreas de uso comum, divisa entre lotes, acesso ao local além do lote do proprietário do empreendimento. Para cada tipologia, foram adotadas diretrizes que visam mitigar os impactos da ocupação humana no terreno com a implementação de buffers/faixas de reflorestamento, arborização urbana, boque de frutíferas e canteiros ornamentais. Essas diretrizes se baseiam em importantes princípios da permacultura.
Cada tipologia de paisagismo tem como objetivo atingir determinado grupo alvo de fauna, permitindo assim um grande número de interações entre o meio ABC (abiótico, biótico e cultural). O principal agente alvo dos canteiros ornamentais são os insetos e polinizadores de modo geral. Os bosques de frutíferas visam atrair dois grupos específicos: avifauna e seres humanos.
Em uma escala intermediária de público alvo os bosques de frutíferas apresentam espécies de meia altura que fazem a transição entre os canteiros ornamentais que apresentam maior intervenção humana e os buffers de reflorestamento que possuem nenhuma ou pouca intervenção do morador.
A terceira tipologia ao redor dos terrenos são as áreas de buffer que serão reflorestadas. Essas áreas visam criar conexões entre os fragmentos de mata atântica existentes ao redor do terreno e a fauna local. Os agentes principais são animais de maior porte, que transitam pela mata e estão sendo cada vez mais acuados nestes pequenos fragmentos a medida em que se expandem as áreas urbanas.
O empreendimento conta também com o projeto de drenagem das vias e das áreas comuns com reservatórios ecológicos para absorção e amortecimento de águas com controle hidráulico (jardins de chuva, biovaletas, trincheiras drenantes, valas de infiltração e etc). Além disso, foi projetada uma horta comunitária considerando plantio em consórcio com agrofloresta e espécies nativas da mata atlântica e guia de diretrizes paisagísticas para os futuros moradores.
O terreno de 10,8ha conta com um projeto urbano e paisagístico para as áreas de uso comum, divisa entre lotes, acesso ao local além do lote do proprietário do empreendimento. Para cada tipologia, foram adotadas diretrizes que visam mitigar os impactos da ocupação humana no terreno com a implementação de buffers/faixas de reflorestamento, arborização urbana, boque de frutíferas e canteiros ornamentais. Essas diretrizes se baseiam em importantes princípios da permacultura.
Cada tipologia de paisagismo tem como objetivo atingir determinado grupo alvo de fauna, permitindo assim um grande número de interações entre o meio ABC (abiótico, biótico e cultural). O principal agente alvo dos canteiros ornamentais são os insetos e polinizadores de modo geral. Os bosques de frutíferas visam atrair dois grupos específicos: avifauna e seres humanos.
Em uma escala intermediária de público alvo os bosques de frutíferas apresentam espécies de meia altura que fazem a transição entre os canteiros ornamentais que apresentam maior intervenção humana e os buffers de reflorestamento que possuem nenhuma ou pouca intervenção do morador.
A terceira tipologia ao redor dos terrenos são as áreas de buffer que serão reflorestadas. Essas áreas visam criar conexões entre os fragmentos de mata atântica existentes ao redor do terreno e a fauna local. Os agentes principais são animais de maior porte, que transitam pela mata e estão sendo cada vez mais acuados nestes pequenos fragmentos a medida em que se expandem as áreas urbanas.
O empreendimento conta também com o projeto de drenagem das vias e das áreas comuns com reservatórios ecológicos para absorção e amortecimento de águas com controle hidráulico (jardins de chuva, biovaletas, trincheiras drenantes, valas de infiltração e etc). Além disso, foi projetada uma horta comunitária considerando plantio em consórcio com agrofloresta e espécies nativas da mata atlântica e guia de diretrizes paisagísticas para os futuros moradores.
Metas e Resultados
Incremento da biodiversidade
37 novas espécies
Corredores verdes
1.800 metros lineares
Águas pluviais
Até 55m³ de águas pluviais
detidas
Incremento de cobertura arbórea
Até 15.000 m² e até 15 anos
Segurança alimentar
Produção de 3,5 toneladas / ano
Nichos ecológicos
Criação e restauro de 1 zona
úmida e florestal
Lazer
3 áreas de imersão nos
ecossistemas e 3 kms de trilhas
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